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Traduza-me em sua língua e versifique-me em tua boca.Sinho Livre

o cofronto final




Dois espectros se encontraram para uma jura solene,um espectro negro e forte(a morte,e outro ,branco e cansado, a vida)>se aproximaram.....

-Eu sou amorte,disse o espectro negro.
-Eu sou a vida ,disse o espectro branco.Sou o que resta de vida no corpo de uma prisioneira esfomeada.Sou a última chame que brilha em um esqueleto.
-Sou forte,eterna,incansável e imutável.Erro sobre as matas,sobre os capos de batalhas,sobre cidades mortas.Sacio-me co a moldura de milhões de novos cadáveres,sou o fluxo do degelo,a árvore ao desabrochar das flores,o seio intumescido de leite,o lábio escorrendo suco.
-Eu sou a esperança.Sou a fraqueza que luta,a vida que se defende.Trago em mim o sofrimento de todos os meus irmãos .Suportei todas as suas torturtas.A noite em meu corpo reina,mas meu pensamento é luminoso e cheio de orgulho.Olhe como brilha os meus olhos!
-Teu pensamento?Uma pobre vela(Disse o espectro negro).Eu sou u braseiro,um elemento,uma força da natureza.Nasci de uma reviravolta do universo.Surgi adulta,armada de minha foice "a fonte criadora".Vi o sol iluminar-se....Verei se acabare os mundos.
-Sou a erva mais frágil.O animal mais indefeso.Sou uma fugaz passageira desta terra.Nasci da minha mãe e seu fecundo sofrimento,machuquei minhas pernas nuas,sofri para aprender matemática.Chorei,sorri,amei.Lágrima,alegria,col- éra,entusiasmo,humildade...sou um produto humano completo.Quando meu momento chegar,morrerei,porquê é imoral e desumano diferenciar-me de meus irmãos(apontou para um grupo de cadáveres o espectro branco).
-Colho entre imperadores e os grandes dessa terra-replicou o espectro negro.Os ais ricos me temem.Frequento príncipes e banqueiros.Não tens edo de mim?Tu tão trêmula em tuas magras pernas nuas...que até uma ventânia te derrubaria(Sorriu intepestivamente o espectro negro)?
-Sou amiga de uma zeladora do bairro,um livreiro da esqueina,e uma vendêdora do centro da cidade....E para te dizer a verdade, Não tenho medo de ti.Tenho pena de ti.Será que não te cansas?Esse sono que distribui aos outros não te faz inveja?Ao anoitecer da vida,quando otrabalho está feito,deve ser tão bom dormir.Não ficarias tentada???
-Para trás co tuas palavras estrtanhas(berrou o especrto negro)!Saibaque sou ua criatura do diabo...
-Mas o diabo é uma criatura de deusSaibaque fizemos progresso aqui na terra!Eque estamos bem informados.O mal não existe.Ele é apenas uma parte do bem que emancipo-see não foi feliz em suas atividades.É por isso que é invejoso e amargo.E além disso,tu provacas o vazio e torno de ti.Vives muito só!É maléficopara o cárater.
-Inseto,toma cuidado!Tu me fadigas mosquito!Pensa que em um bater de asas eu atravesso oceanos de vazios,contorno planetas,chego a planícies infinitas!Reino sobre tods os povos do universo!
-Dez quilômetros a pé e cansam(disse o espectro branco),não desejo reinar sobre outros reinos.Mas de todos os outros..me parece sempre escutar suas vozes , seus gritos de amor e de alegria.Reconheço-as,iindentifico-as,estimo-as...- .Podes compreender? Diga???
-Amor?alegria?pois...lá de onde venho escuto apenas queixas,gritos de dor e sofrimento,maldções(Falou o espectro negro).
-Pode sentir como sou forte?Aproximas de mim,aproximas...verás brisa transformar-se em tempestade...Vais ....Lanças sobre im tuas armas...Ouças, eu sou o aor,a liberdade!Ouça ainda,sou o futuro!Que dizes tu?Grita ais alto...Não te escuto....Aonde estás tu???Porquê te tornas invisível diante de im?Ódio,crueldade?Onde estás tu??Pra onde foi? fale,grite,urre......
E por não avistar ais o espectro negro,o espectro branco afastou-se cansado....Tão cansado que um sopro poderia derrubá-lo.


Obs.;
trecho do livro (adaptado) "triângulo vermelho"de catherine roux.

Flor da rua 512


             a imagem ilustrativa acima encontra-se no end.link. abaixo;
http://poesiaebiografia.blogspot.com/
ACHEI-A,
NÃO QUE EU ESTIVESSE À PROCURÁ-LA;
-APENAS OS MEUS OLHOS DERAM NELA.
ACHEI-A,ACHEI-A ASSIM...
COMO SE ACHA ALGO FORTUITAMENTE
COMO SE ACHA UMA VELHA MOEDA 
HÁ MUITO DERRUBADA AO CHÃO
JÁ SEM VALOR DE COMPRA E,OU ,DE VENDA.


ERA COMO UMA FLOR,UMA BELISSÍMA FLOR.
DESSAS QUE ABREM A NOITE SOMENTE
PARA A ALEGRIA DOS VERMES NOTURNOS
PARA A ALEGRIA SÓRDIDA DOS INDECENTES.


MAS COMO LHES DIZIA;
-ERA COMO UMA FLOR...UMA BELISSÍMA FLOR!
NÃO OBSTANTE DE TEREM SIDO ARRANCADAS AS SUAS PETÁLAS
DE TEREM DISTORCIDO O SEU CAULE
E DE SEUS ESPINHOS TER-SE DESPIDA...
-ERA COMO UMA FLOR...UMA BELISSÍMA FLOR!


E QUANDO SE ENCONTRAVA DEBLITADA
QUASE SEM VIDA,QUASE SEM CHEIRO,QUASE SEM NADA...
JÁ NÃO ERA TÃO MAIS APRECIADA.


ENTÃO....
DESARRAGUEI-A SUTILMENTE 
DO SOLO INFÉRTIL QUE MORRIA DEVERAS E AMIÚDE,
E INSTALEI-A NO JARDIM DO MEU COLO.
AONDE, RESTAURADA E REESTABELCIDA A SUA FORÇA
APRECIAR SOZINHO SUA BELEZA EU PUDE.  

As miseráveis horas mortas que alimentam minha agonia

a imagem ilustrativa acima encontra-se no end.link. abaixo;
verboproverbo.blogspot.com

Minha vida é um conjunto de horas mortas,
Um santo sem adoradores...
O pôr-do-sol no fim de uma rua sem admiradores,
Um céu sem andorinhas.
Tive nos braços quem eu tanto quis
- Fugiu-me não sei como...
... Deixou-me não sei por quê.


Sinto falta de tudo nesta vida:
Do amigo imprestável, 
Da ventania que sacode os barracos de dia,
Das moças não moças que traem seus amantes 
Com devoção e alegria...


Quase não vejo o que se passa diante dos olhos.
Me cega a vista a necessidade de não VER.
Me queima as palmas a vontade de não tocar...
Me amputa as pernas a vontade de ficar.


Tenho o meu coração, mas prefiro não tê-lo de vez em quando...
Mas vem a noite e ergue contra mim seus braços...


Me delinque
Me corrompe,
Me deprime...


Ah, se dormir bastasse para aliviar a dor...
Mas nem o sono vem,
Nem tão logo retorna o dia...


Ah! Essas miseravéis horas mortas que alimentam minha agonia!

Ritual do bem morrer

a imagem ilustrativa acima encontra-se no end.link. abaixo;
poeniseinsombras.blogspot.com


Reviste,
Pilhe,raspe,
Animalize minha silhueta!


Arme minhas minhas mão de pa´s e enxadas!
Faça de mim um lenhador,
Trabalhador,
Limpador de excrementos forçado dos pântanos.


Esculpa meu rosto,minhas rugas,
Para que me assemelhe a milhões e milhões de prisioneiros.


Dê aos meus olhos essa fixadez de sonâmbulo que descubro horrorizado nos olhos de meu companheiro.


Ensurdeça meus ouvidos com seus urros
Use seu porrete,
Dê pontapés,assassine,
Entupa seus crematórios com nossos corpos esqueléticos!
Ponha aos nossos olhos
O espetáculo daqueles que morrem como animais em um canto qualquer!


Fuzile, fira,
Enforque,
atire sem parar jamais!!


Que importa......
*este texto foi adaptado de um  trecho dp livro "triâgulo vermelho" de catherne roux.