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Não estou mais em seu coração.
O meu arfar não te sensibiliza mais
E os meus pedidos de perdão não te comovem,
Roubando de minha pobre alma
Toda a minha pouca guardada paz.
E nas noites que me chegam sem parar,
Choro o mais profundo arrependimento;
De quando um dia pude ter-te inteira.
De quando um dia pude abarcá-la à cintura fina
E acender, apenas com um único beijo,
O fogo de tua lareira.
De quando um dia pude fazê-la dançar semi-nua,
Sem que sentisse correr pelo teu ardente dorso
O mesmo vento frio...
Que percorre, na madrugada, as desertas ruas.
De quando um dia pude apreciá-la tão de perto.
De quando um dia pude quase tudo
E hoje é certo...
Não posso quase nada.
Agora espero ansioso por um pressentimento;
- De quando chegar a hora exata,
Te amar com mais ternura,
Com mais abrasamento.
E amar-te com a coragem de quem jamais recua.
E assim torná-la mais querida,
Mais solicitada,
Mais desejada,
E quanto mais puder fazer...
Te fazer...
Mais amada.
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