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Fosse-lhe entregue por mãos estranhas.
E asssim desfizessem-lhe as teias das aranhas,
Donde morava seu único demônio.
Um dia, bateram-lhe à porta - Correio!
Correu... arrancou duas cartas da mão alheia
Com os olhos arranhados de areia.
Agradeceu, abriu, leu, que aperreio.
Viver era não tê-las aberto.
Adicionou à vida um novo perfil,
Devolveu seu amor às cartas.
Fez sua autoanálise e concluiu:
- Que envenenem os ratos e pisoteiem as baratas.
Aplicou seu creme antiruga e saiu.
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