English French German Spain Italian Dutch
Traduza-me em sua língua e versifique-me em tua boca.Sinho Livre

Soneto as cartas-sem métrica



link da imagem ilustrativa
quandochegarosmeus18anos.blogspot.com
Todos os dias, por anos, aguardava que seu sonho
Fosse-lhe entregue por mãos estranhas.
E asssim desfizessem-lhe as teias das aranhas,
Donde morava seu único demônio.

Um dia, bateram-lhe à porta - Correio!
Correu... arrancou duas cartas da mão alheia
Com os olhos arranhados de areia.
Agradeceu, abriu, leu, que aperreio.

Viver era não tê-las aberto.
Adicionou à vida um novo perfil,
Devolveu seu amor às cartas.

Fez sua autoanálise e concluiu:
- Que envenenem os ratos e pisoteiem as baratas.
Aplicou seu creme antiruga e saiu.

0 COMENTE-ME AQUI:

Postar um comentário